segunda-feira, 29 de junho de 2009

Planos viajantes

Uma amiga minha fez uma viagem pela Europa e voltou com umas fotos lindas. Eu sempre quis conhecer a Europa, principalmente Paris. Só que me apaixonei por outro lugar: Grécia. Que lugar lindo, que visual! Ver as fotos e me imaginar lá foi o empurrão motivador que eu precisava para fazer alguns planos para o próximo semestre.

São eles:

# 1 eu preciso me formar (óbvio, né? Sem graduação, não rola!). Para me formar eu preciso:
a) terminar a monografia;
b) terminar o estágio curricular na escola;
c) cursar seis créditos optativos.

Concomitante aos esforços finais para terminar a graduação...

#2 eu preciso arrumar um estágio-emprego para (por que continuar com a conta bancária zerada ou no cheque especial também não rola!):
a) pagar o curso preparatório para a Residência em Psicologia Clínica-Institucional;
b) viver menos apertada;
c) não pedir mais dinheiro à minha mãe.

Se eu conseguir cumprir as metas, e suas submetas, como eu estou prevendo e me planejando, em fevereiro de 2010...

#3 serei mais uma residente em Psicologia Clínica-Institucional. Lá, permanecerei por dois anos, ralando muito e juntando meu rico dinheirinho para:
a) pagar curso preparatório para outros concursos;
b) viajar pela Europa;
c) e conhecer, principalmente, Paris e Grécia.

Agora, eu preciso ter disciplina e muita força de vontade!
Claro, eu sei que a vida dá voltas e nem sempre conseguimos cumprir o que nos planejamos, mas ter um foco, uma meta ajuda a não se perder no caminho.

domingo, 28 de junho de 2009

Cabelos e unhas!

Eu precisava mudar. Está tudo mudando, não é mesmo?
Estava de saco cheio do cabelo longo, liso e reto!
Levei essa foto pro salão e pedi pra mandar ver.






Cabelo novo e unhas Audrey, by Impala! (A foto do esmalte é do blog Unha Bonita)



Estou bem mais leve e sofisticada agora...hihihi

Adorei a mudança!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Um certa homenagem



Quando eu vi a Fátima Bernardes dando a notícia de que o cantor-ídolo-pop-de-todos-os-tempos tinha sofrido uma parada cardíaca e que estava no hospital deu pra perceber que ela estava mentindo. Não sei por que, mas achei que eles estavam "segurando" a notícia até o horário do Jornal Nacional. Enquanto todos os outros veículos já estava noticiando a morte, a Globo ainda não confirmava.

Pra mim, os grandes representantes do mundo pop são Madonna e Michael Jackson. Agora, só restou a Madonna.
Fica aqui minha pequena e singela homenagem por que ele esteve presente na minha vida, já dancei muitas de suas músicas e o considerava, sim, um astro.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Fim

Então, no mês de abril estava com seis pacientes. A vida estava bem corrida, pois quase não tinha tempo para respirar no setor. No pouco tempo que tinha, trocava experiências com os colegas ou conversava sobre amenidades, mas era bem menos tempo.
Nesse tempo, vi o vínculo com os pacientes se estabelecer e eles começaram a trazer questões e, em consequência, o meu trabalho iniciou.
Não é fácil sustentar as questões de uma criança. Não é fácil, mas só entender que não se pode resolver tudo nem evitar sofrimento para ela é que podemos fazer algo. É doloroso, mas eu me segurei, esperei, acolhi e fico muito feliz em ver que ele está conseguindo dar conta das suas próprias dores, tão novo.

Um dos meus meninos foi internado. Rompendo com as indicações fui visitá-lo. Meu coração de iniciante estava apertado para ver se estava tudo bem. Saí do estágio e fui pro hospital vê-lo. Como ele ficou feliz em me ver!
E dentro daquele ambiente hospitalar, pude tocar em questões dele com mais propriedade e ali se fez um setting. Minha preocupação era quando ele voltasse para as sessões na sala, como seria o trabalho ali. Ufa, deu tudo certo. mas foi um risco. Um grande risco!

Bom, eu escrevi isso tudo por que eu estou me despedindo na próxima sexta-feira, dia 26, do lugar que me deu espaço para construir e aprender. Não foi fácil acordar cedo, a passagem era cara - lembrem-se de que eles não pagam nem um real - vivi momentos da minha vida familiar muito difíceis e foi ali que consegui esquecê-los. Pelo menos por aquelas horas, aquelas pessoas eram mais importantes. Nisso não há nenhum clichê, era impressionante como isso acontecia comigo.
Ali, naquele lugar, conheci pessoas maravilhosas, fiz amizades que pretendo não perder, reafirmei a minha escolha pela clínica, pelo social, pelas pessoas. Aprendi coisas que não sei explicar. Eu sou completamente outra por ter passado por isso. E agradeço por ter tido forças para concluir.

Ainda estou elaborando a perda. Entendam.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Meio

Enquanto todos os meus outros colegas estavam com seis pacientes e sendo chamados para atuar como terapeutas em grupos de apoio, eu estava com apenas 4 pacientes. Já estava achando que tinha alguma perseguição comigo, sei lá. Ninguém me perguntava se eu podia ter mais pacientes, se eu queria participar de grupo...

(Em novembro, um paciente foi passado pra mim. Um menino. Dessa vez não foi troca, peguei um paciente que começou comigo. Fiz anamnese com os pais e avós. ) +
(Em dezembro, mais uma paciente foi embora. Dessa vez, uma criança. Por motivos de mudança da família ela não pôde continuar tratamento. Trabalhei com mãe e filha. Baita experiência!) -

Quando vi, a Super foi me chamando pra participar de avaliações interdisciplinares (leia-se entrada de novos pacientes para a instituição). Aos poucos, de supetão, me colocava para fazer uma triagem, me chamava para conhecer uma mãe aqui, outra lá.
Assim cheguei aos meus seis pacientes, sendo que somente dois estão comigo desde julho/2008.

(Janeiro - mais um paciente foi indicado pra mim. Outra criança, outro menino. Mais um paciente que começou o tratamento comigo.) +
(Fevereiro - surgiu meu primeiro paciente adulto, de análise propriamente dita. Vou sair no final de junho e ele vai ter alta. Foi outra baita experiência! Aprendi muito com ele.) +

Em fevereiro, após desistir de participar de um grupo terapêutico para idosos, fui convidada a iniciar um junto com outra colega. Aí começou a saga atrás de idosos que tivessem questões parecidas para formalizarmos o grupo. Eu adoro os meus idosos! =)

(Março - Mais um paciente de troca. Idoso. Trabalhar com ele mexeu com muitas questões minhas. Muito importante ter ficado com ele mesmo que por pouco tempo.) +


Início - parte 3

No dia 09 de junho, lá estava eu. Sem atrasos e mais acordada do que nunca.
Quem estava lá também? A Lud e a Rê! Quem diria, né?
Me falaram que eu fiquei com a Supervisora 1. Ok! Minha primeira impressão era de que tinha ficado no grupo certo (e acertei!).
A partir desse dia, fomos nos entrosando, os estagiários antigos e os novos. Éramos 3 novas e a quarta só viria em julho. Eu pegaria os pacientes da estagiária que eu tinha sido selecionada para substituir e estava muito ansiosa. O primeiro mês é só de leitura dos textos de Freud e de autores psicanalistas, além da participação nas supervisões. Que água na boca e quanta ansiedade para controlar. Eu queria atender!
Quando chegou julho e o momento das trocas, eu fui me acalmando e me desesperando ao mesmo tempo. Eu li, estudei uns três anos e meio para estar ali e quando eu fechei a porta e fiquei sozinha com meu primeiro paciente, foi angustiante!
Isso foi muito angústia de principiante. E faz parte! Hoje, mesmo sendo a primeira vez que atendo alguém, minha postura é outra. Completamente outra graças a esse primeiro não-saber.
Eu comecei atendendo quatro pacientes: duas crianças, uma adolescente e uma senhora.
No meio do caminho, a senhora decidiu sair apesar do bom vínculo comigo, pois se aborreceu em um setor e nunca mais quis voltar. Foi minha primeira perda. O trabalho estava andando bem, mas ela decidiu sair e a família apoiou mesmo sabendo que ela não recebera alta da Psicologia.

Início - parte 2

Então, eu saí de lá junto com mais duas meninas: a Lud e a Rê. Saímos confabulando quem entraria e eu me tirava da escolha, claro. A Rê também vinha do RH e estava confiante; a Lud nem tanto. Eu, então, menos ainda. Porém, muito orgulhosa de mim mesma por ter ido enfrentar a vergonha de chegar atrasada por querer muito estar naquele lugar.
Falamos também sobre mais uma menina que achamos legal e só. Nos despedimos e cada uma seguiu seu rumo.
O meu chororô foi assunto na terapia. Óbvio! Minha terapeuta tinha certeza que eu ia ser chamada e eu nem tanta assim. Como alguém descontrolada emocionalmente poderia atuar como terapeuta de pessoas nos momentos mais difíceis das suas vidas?
Foi aí que no último dia do mês de maio, recebi a ligação avisando que eu tinha passado na seleção. Fiquei radiante! Marcamos a minha data de entrada para o dia 09 de junho. A supervisora 2 me deu as seguintes instruções: levar duas fotos, jaleco branco e declaração da faculdade. E ainda informou: o estágio é de 13 meses corridos, eu faria estágio às segundas, quartas e sextas-feiras, de 7 às 12 horas.

Agora me pergunta como foi acordar às 5 da matina no frio de junho e julho? Prefiro não comentar! =)



Início - parte 1

Breve relato sobre meu estágio em clínica

Em maio de 2008, eu já sabia que não ficaria mais trabalhando em RH. Por que? Well, o setor em que eu estava alocada seria extinto e minha posição ia pras cucuias...e como estava cansada daquela vida de não conseguir chegar na faculdade, de estar sempre muito cansada pra namorar, de estar sempre muito estressada com tudo e além de querer muito passar pela experiência da clínica, me aventurei a enviar meu currículo para uma instituição que não remunerava estagiários.
Meu namorado deu a maior força (cof, cof), minha família também. Estava feliz em ter enviado, mas como só tinha experiência em RH, achei que não seria chamada para a seleção.
Eis que meu telefone toca. Convocada! Putz, eu não fazia idéia de como chegar no local, tinha uma aula no mesmo horário e pra piorar eu apresentaria um trabalho naquela aula. Show, né? Falei o mais rápido que pude e saí deixando um bilhetinho na mão da professora explicando a situação. Ela foi bacana e nem me reprovou. ;)
Peguei o primeiro ônibus que me disseram passar lá. Só que eu tive que andar uns quatro quarteirões para chegar no local que eu nunca tinha ido na minha vida! Cheguei 45 minutos atrasada e já me achando derrotada, muito nervosa e sem saber o que falar.
Entrei na sala. Tinham umas doze pessoas, cada uma mais diferente do que a outra. E eu ali, envergonhada toda vida, mas muito orgulhosa de ter ido.
Quando vi uma oportunidade para me apresentar, comecei a falar. Sem sacanagem, eu embarguei, engasguei e quando vi eu estava chorando. Eu queria muito atuar na clínica, estava saturada do que eu estava fazendo...e desabei.
Já disse que me senti derrotada? É...depois disso, eu era a derrotada.



sábado, 13 de junho de 2009

Dia dos namorados


Após quase 4 anos de namoro e de muitos restaurantes bacanas, esse foi o ano pobrinho. Não comprei nada por que tínhamos estipulado presentes até 30 reais e eu nem isso tô podendo gastar. Então, decidi por cozinhar mesmo. Achei na internet uma idéia interessante como brincadeira e resolvi fazer o mousse de chocolate que ele vive me pedindo.
Acabou que a idéia do bilhetinho do amor não deu certo por que não comprei a tempo a tal fita durex larga. Tentei com outra fita e o Liquid Paper não funcionou. Vá entender!


Fui no mercado, comprei as barras de chocolate e numa sexta-feira chuvosa tava eu na cozinha junto à batedeira. Quando ele chegou, logo mostrei o seu presente delicioso e ele adorou. A chuva não cessou e eu decidi ficar em casa por causa da gripe. E, claro, não tínhamos nada especial pra comer. Vi no congelador uma daquelas lasanhas prontas e um vinho na geladeira. Para não ficarmos com fome, fritei um hamburguer e um filé de frango. Olha que romântico: dividimos a lasanha e cada um ficou com metade de cada hamburguer e frango. Ah, ainda demoramos meia hora pra conseguir abrir o vinho. =)
Trocamos presente e comemos vendo "Friends"e "Two and a half men".
A noite que eu queria! De verdade!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Aos treze

O tempo passa e algumas coisas permanecem.

Meu irmão, 13 anos, ouvindo e cantando Legião Urbana...

Eu nem gosto dele cantando, mas algo me comove e me lembra dos meus 13 anos.

No seu repertório tinha:

- Eduardo e Mônica

- Vento no litoral

- Pais e filhos

Fico muito feliz em assistir ao desenvolvimento dele e vê-lo um pouco parecido comigo. Afinal, peguei no colo, dei banho e cuidei como se fosse meu.

domingo, 7 de junho de 2009

Memória musical











"She" - Elvis Costello (aniversário)
"Right here waiting" - Richard Marx (conversas ao telefone)
"Latest trick" - Dire Straits (o saxofone)
"Why worry" - Dire Straits (meus 15 anos)
"Yesterday" - Beatles (os términos)
"Against all odds" - Mariah Carey (os términos)
"Before you walk out of my life" - Monica (os términos)
"Vento no litoral" - Legião Urbana (os términos)
"The space between" - Dave Mathews Band (ele mandou)
"All I have" - J. Lo (eu chorava)
"Giz" - Legião Urbana (os términos)

"E nossa história não estará pelo avesso assim, sem final feliz. Teremos coisas bonitas pra contar. E até lá, vamos viver. Temos muito ainda por fazer. Não olhe pra trás apenas começamos. O mundo começa agora. Apenas começamos." (o fim)

"Sway" - Bic Runga (pré-vestibular)

"Mais uma canção" - Los Hermanos (início do novo)
"Retrato pra Iaiá" - Los Hermanos (tudo faz sentido)

"You make me feel brand new" - Simply Red ( Ilha Grande)
"Suedhead" - The Smiths (Casa Rosa)
"This charming men" - The Smiths (Casa Rosa)
"Santa Chuva"- Maria Rita (show na praia)
"Girl, you'll be a woman soon"- Urge Overkill (zoações)
"Último romance" - Los Hermanos (ao pé do ouvido)
"Wicked game" - Chris Isaak (inverno, TVZ e casa dele)
"Slide away" - Oasis (beijos intermináveis)
"A outra" - Los Hermanos (lembranças)
"Shiver" - Coldplay (casa do Gab)
"Linger" - The Cranberries (a ex)
"The blower's daughter" - Damien Rice (o fim)

"Eu me amarrei, eu me amarrei"

Ficar em casa num sábado à noite é cruel.
Se eu não ficasse na minha casa, iria para casa do namorado ver TV. Então preferi ficar na minha casa.
Acabou que meu irmão foi pro shopping com a namorada, minha mãe e meu outro irmão foram para quermesse da igreja e fiquei eu, em casa, com os cachorros.
Achei que me sentiria solitária, mas todas as duplas sertanejas e os indianos da novela me fizeram companhia. Entenda: um vizinho resolveu ouvir todos os seus cds de música sertaneja. Fomos de Chitãozinho e Xororó até Daniel.
No meio daquela música da novela das 8, o sertanejo mandava ver!

Não sei se tinha festa ou se era maluquice mesmo. Só sei que uma hora tava eu cantando junto "eu me amarrei, eu me amarrei no coração, eu me amarrei!"

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Ainda o Vôo 447

Ontem, eu vi no jornal o nome igual ao de uma professora minha do curso. Me perguntei quantas Lucianas Sebas existiriam no mundo. Vi a foto no jornal, mas achei que não era ela, por algum motivo.
Liguei pro meu namorado (ele faz curso comigo) assim que vi, às 06:40 da manhã, pra perguntar se ela tinha dado aula no sábado para a turma dele...ele disse que sim.
Comentei que vi a foto, mas ele falou que não podia ser e que se fosse receberíamos um comunicado do curso.
O comunicado veio hoje.

Essa foi a foto que eu vi e relutei.
Nem sei o que dizer. Só que ela era alegre e bem humorada.

Vôo 447






Me comoveu bastante saber do acidente pelo blog da Elisa. Fui pesquisar o que tinha acontecido e bam! Acidente com um avião que ia pra França.
Dentre todos os acidentes que vimos nesses últimos anos, esse foi o que mais me chocou por que, de alguma forma, um dia eu estarei num vôo para a França e isso pode acontecer comigo. É muita viagem, mas sei lá...me tocou profundamente.
Um dos meus sonhos é conhecer França - Paris, especificamente - e eu poderia estar nesse avião. Não, não poderia porque não há a mínima condição de realizar isso agora, mas entenda...Na verdade, eu ainda não faço esse tipo de escala. Minha única escala é a Rodoviária quando eu pego o ônibus pra Niterói e minha rota diária é Rio-Niterói-Rio.

Foi meio assustador! Já tá passando, mas o que me incomoda é que não se fala em outra coisa senão nesse acidente. As coisas estão ficando repetitivas...está aparecendo demais na mídia! (Como se não tivéssemos outros problemas e nem morressem outras pessoas todos os dias!)
E, poxa, ficar mostrando quem estava ou deixava de estar, contando como a pessoa era, quais os sonhos ela tinha é muito cruel. Eu acho que todo mundo tem amigos, tem seus sonhos e planos. Pensando em mim, do subúrbio, no money, será que minha família teria espaço na mídia?
O que vocês acham?


Ah, sim. Eu já andei de avião. Mas eu era muito nova pra ter medo de alguma coisa.