quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Semana punk

A semana não está sendo fácil. Eu já falei isso ali embaixo. Ontem foi um mal estar tremendo, de não me aguentar em pé. Corpo todo dolorido, enjôo, piriri...
Pensei que estava com uma virose qualquer porque primavera tem dessas coisas: tudo que é vírus incubado aparece.
Trabalhei o dia inteiro, vez ou outra pegava um sol nas ventas e vâmuquivâmu.
Saí no meu horário e vim pra casa me arrastando. Um calor dos infernos, corpo mole.

Em casa, tomei um banho bem gelado e deitei. Apaguei até umas 20h quando acordei ainda meio mal mas disposta a estudar para a minha última prova na faculdade.

Lendo o texto, percebi que talvez meu mal estar fosse exatamente por isso: estou terminando algo que durou 6 anos da minha vida. Talvez esse fosse um boicote para estender mais um pouco a faculdade. Talvez.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Bad days e good news

O fim de semana foi horrível (apesar da minha folga). Ontem e hoje estão me matando de raiva. São problemas em casa, com família mesmo. Daqueles que dão vontade de pegar as poucas roupas e cair no mundo.

Anyway, a semana começou bem também por que:

1) ontem eu recebi meu 1/11 do décimo terceiro salário. \o/
2) ontem minha melhor amiga passou para o mestrado . \o/ \o/
3) hoje uma amiga de estágio confirmou aprovação em concurso público. \o/ \o/
4) hoje eu recebi meu vale-alimentação. \o/
5) hoje uma amiga de estágio descobriu que está grávida!!!!! \o/ \o/ \o/ \o/

É ou não é pra deixar os pensamentos negativos de lado e agradecer por tanta coisa boa, hein???

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

"É desconcertante..."

Revi algumas pessoas muito queridas hoje. São amigos da época de colégio e não nos víamos há muito tempo. Entre eles estava meu primeiro namorado, com o qual fiquei por quase 4 anos. Isso não foi esquecido em nenhum momento.
Ao contrário, era lembrado a todo momento. Entre farpas, falas, olhares, cuidados. É muito estranho. Ao mesmo tempo, falávamos dos nossos relacionamentos atuais como quem troca figurinhas. "Vai casar?" "Pretende ter filhos?" "Nossa, seu irmão já tem essa idade?", "É, sua vó gostava de mim". Amenidades que um dia foram construídas em cima da eternidade dos romances de adolescência. E o pior disso tudo é ter as testemunhas do que foi dito, feito e vivido ali, sentadas ao lado para que nenhum de nós desminta ou omita algum detalhe.
Extremamente constrangedor e belo. Não sei onde eu vi beleza. Talvez naquele olhar que eu conheci há anos atrás. Talvez uma tentativa de reconhecimento desse ser que um dia eu tanto amei.
Entre comentários, percebo que restou alguma mágoa de mim. Algo de imperdoável permaneceu. Algo do cuidado também. No falatório geral, sempre voltávamos a algo nosso. Aos papos de ex-namorados. E, fatalmente, o nome do meu ex e amigo dele, apareceu.

Realmente, como meus sábios amigos letrados que parafrasearam Hamlet disseram: "há mais coisas entre o céu e a terra do que supõe a nossa vã filosofia".

E eu rebato com Chico: "o que será, que será?"

domingo, 8 de novembro de 2009

Nos episódios anteriores

- 28/10
* a recrutadora liga pra minha casa marcando uma entrevista urgente para uma vaga para a qual fui indicada;
* entrevista acontece;
* vóvis "meiduenti".

- 29/10
* vóvis vai ao médico, a dor não passa e eu tenho que ajudar nas tarefas de casa;
* não vou à faculdade.

- 30/10
* terapia;
* ligação do gerente me convocando para uma entrevista na terça-feira;
* dormi na casa do namorado para irmos à Teresópolis no sábado pela manhã.

- 31/10
* Teresópolis pela manhã e início da tarde;

01/11
* Não lembro

- 02/11
* Iniciei o trabalho da faculdade;
* Fomos ao Rio Sul comprar uns presentinhos pro namorado;
* Comemos no rodízio do Viena.

- 03/11
* Terminei o trabalho da faculdade;
* Não deu pra ir na oficina com as crianças por conta da entrevista;
* Meu irmão me levou na entrevista;
* Entrevistada pelos diretores (suei muito);
* Fui fazer o exame admissional;
* Não fui pra supervisão nem pras aulas.

- 04/11
* Fui fazer o Teste Ergométrico (muito puxado, mas meu coraçãozinho é forte!)
* Vim pra casa, almocei, lavei roupa e organizei minhas tralhas;
* Fui à Niterói com meu irmão: preguei anúncios dos livros, renovei os livros da biblioteca, conferi os créditos para formatura, me informei sobre o ENADE, tirei xerox dos meus documentos, procurei (e não achei) minha supervisora para conversar sobre o meu novo emprego e as consequências disso para o estágio;
* Voltamos pra casa;
* Fui ao mercado pra comprar produtinhos pra janta;
* Fiz a janta.

- 05/11 (Sol, muito sol. Calor, muito calor. Rio de Janeiro - sucursal do Inferno)
* Fui na Penha tirar as benditas fotos 3x4;
* De lá parti pra empresa para entregar os documentos e dar entrada na admissão;
* Suei horrores, achei longe e quase desisti do emprego;
* Assinei o contrato;
* Fui ao banco abrir uma conta no Bradesco e aproveitei o tempo (esperei 1 hora) pra avisar a minha supervisora sobre os acontecimentos ;
* Parti pra Niterói para grupo de estudos e aula;
* Contei para os parceiros de estágio a nova condição e todos me apoiaram;
* Assisti aula e conversei com os mestrandos sobre meu trabalho e a impossibilidade de frequentar as últimas aulas do semestre - mais outra aula;
* Voltei pra casa.

- 06/11
* Aniversário do meu amado e eu não tive tempo de pensar em nada nem de comprar nada;
* improvisei um presente pela manhã com muita correria e banhado à lágrimas e suor, muito suor;
* Faltei a terapia;
* Almoço com a família dele;
* Shopping para mais presentes;
* Aborrecimento no lugar onde ele ia comemorar o aniversário dele. Mudamos pra outro lugar em cima da hora. Comemoramos lindamente;
* Encontrei por acaso uma amiga no mesmo local;
* Fim de noite: muito calor e aniversário do meu amor bem comemorado.

- 07/11
* Almoço no restaurante da Gabizo;
* Jogo do Vasco (ô, o meu Vascão voltou/o meu Vascão voltooou!)
* Fim das comemorações no Joe & Leo's, em Botafogo.
* Enfim, minha cama.

- 08/11
* Enade x Furnas: duelo desleal;
* Furnas ganha (afinal, são 100 dinheiros de inscrição) e faço o concurso; duas horas de prova no ar condicionado, fresquinho;
* Pizza em casa e os últimos episódios de Harper's Island (decepcionou!! humpf!!);
* Calor, muito calor. Ansiedade domina. Amanhã começa uma nova fase da minha vida! \o/

domingo, 1 de novembro de 2009

Tempos modernos

Meu irmão de 14 anos comprando roupinha de marca antes do dia do passeio da escola.
Esse mesmo irmão chegando de um show a meia-noite.
Ele reclamou que o celular de sua amiga foi furtado durante o evento. Falando como se nenhum deles estivesse preocupado com a perda. Afinal, amanhã seus pais lhe darão outro melhor ainda porque eles não podem ficar sem celular.

Meus 14 anos foram bem diferentes. Nada veio fácil assim. Eram outros tempos, sim. Tempos em que era preciso batalhar pra conseguir alguma coisa: melhorar o poder de argumentação para poder sair ou comprar roupas novas, ajudar nas tarefas de casa, ter boas notas.

Só penso no quanto ele está sem limite, tem quase tudo o que quer e o quanto a palavra "não" se faz pouco presente. Quanto os horários estão mais esticados pra ele. Quando eu tinha 14 anos, ia ao shopping de tarde e, no máximo, 19h tinha que estar em casa.
Não sei se sou conservadora ou amedrontada, mas acho que é novo pra chegar em casa a essa hora.

E depois dizem que violência é só bandidagem. Pra mim, essas pequenas coisas são violentas.

Preocupações futuras...

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Seriados

Terminei de assistir às 5 temporadas de "Medium". Estou aguardando os novos episódios da sexta temporada.
Essa semana eu termino a primeira temporada de "Dexter" e parto pra segunda.
Comecei ontem a primeira temporada de "Gossip Girl", com os dois primeiros episódios.
Falta baixar os primeiros episódios de "Six Feet Under" e "Glee".
Desisti de "Mental" porque não me deu aquela vontade louca de ver como termina a primeira temporada. Acho que vi uns 5 episódios.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Magoadinha, sim

Vou contar as mazelas relativas às minhas tentativas frustradas de comemorar meus 25 anos em grande estilo. O fim de semana que escolhi foi cheio de negativas daquelas que surgem meia hora antes de você sair de casa. É um balde de água fria receber ligações de amigos avisando que não vão bem na hora em que você está se arrumando. Broxante!
Uns amigos fariam a prova da OAB no domingo e não poderiam comparecer na noitada. Outros simplesmente não tinham como ir nem voltar devido à Lei Seca. Tudo bem.
Cheguei na porta da boate e fiquei lá durante uma hora esperando os amigos chegarem. E eles não apareceram. Pra não ser injusta, dois amigos que não via há séculos se dignaram a ir e fiquei muito feliz por eles terem ido.
Como não queria mais ficar plantada ali, partimos pra Lapa (estávamos em Botafogo, meu namorado pagou táxi para irmos pra lá, gastou uma graninha) no carro de um dos meus amigos.
Lá chegando, uma amiga ligou avisando que estava chegando na boate e eu falei que tinha mudado de lugar. Ela foi pra onde eu enveredei.
A noite foi bem legal. Acabei indo numa choperia que toca sambinha ao vivo com espaço pra dançar e a consumação era R$10. Bem acessível.
Fiquei chateada com as pessoas que confirmaram, não apareceram e nem se incomodaram em dar um sinal dizendo porque não foram. Eu não sei se estou sendo chata, mas poxa...coloquei lista, tive o maior trabalho e fiquei feito boba esperando na porta e nem um SMS recebi de ninguém.
Pra piorar a situação, tinha marcado com os amigos que não podiam de jeito nenhum no sábado à noite e com aqueles que iam fazer a prova da OAB de ir pra um rodízio depois da prova. Procurei um local que fosse acessível para a maioria e fiz reserva.
Cheguei no local no horário combinado e somente uma amiga apareceu e outra ligou avisando que não ia porque não tinha como voltar pra casa sozinha.
Eu realmente quis comemorar com as pessoas importantes para mim e sei que se eu tivesse feito um festão em algum lugar, com comida e bebida grátis aposto que todo mundo arrumaria uma jeito de ir e voltar. Será que isso é ser pessimista?
Não precisa nem me ligar, manda um SMS, um scrap avisando que não vai. O que me mata é falta de consideração. Se me ligar pra dizer que a unha encravou, o sapato não deu, eu acredito e ficarei chateada pela ausência da pessoa, mas vou entender e levar em conta a consideração. Agora, ficar esperando é foda!
Tô magoadinha, sim.


quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Aniversário


Domingo, 9:25h da manhã, mamãe acabara de dar a luz a esse ser que vos fala.
Há exatamente 25 anos atrás nascia a primeira dos três filhos de mamãe. Há 25 anos atrás eu nascia de oito meses e transformava uma mulher em mãe. Pesado isso, não?!
Depois de 25 anos vivendo, sinto que quero mais. Quero mais minha família presente, quero mais meus amigos, quero mais sinceridade e cumplicidade, quero viver e compartilhar, quero ser feliz e fazer feliz, quero chorar, mas também acalentar. Quero a vida com as pessoas com todas as sinuosidades que ela tem. Sem desvio, não há novidade.

Hoje me sinto melhor e sou mais feliz comigo mesma. Já aceitei meus defeitos e convivo bem com eles. Cobro das pessoas, mas já reconheço seus limites e capacidades.
Eu, bom... eu tirei a sorte grande e conheci pessoas maravilhosas ao longo do meu caminho que me orientaram e me ajudaram a entender algumas ciladas da vida. Sinto-me abençoada por ter essas pessoas na minha vida e mais ainda por ter tido a oportunidade de conhecê-las.
Meus 25 anos são a certeza de ser mais consciente dos meus atos, mais dona de mim mesma e das minhas atitudes.

Esse é um marco importante. É o début da vida adulta que sempre sonhei. Por que, pra mim, os 25 anos são um novo início.
Estou muito feliz com a minha vida, com as minhas escolhas e com o caminho que percorri. À medida em que o tempo passa, me sinto mais certa de que tenho o que preciso pra continuar na busca do plus a mais. =)




segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Cotidianamente

Sexta-feira - fiquei ajudando minha amiga nos preparativos da festinha de 1 ano da minha fofíssima A. que ocorreria no sábado à tarde. A. está tão lindinha, risonha e esperta que dá vontade de ter uma só pra mim (oi?).

Depois de muito andar no xops pra achar um tic-tac azul da cor do vestidinho de A., me aventurei num lanche no "Compão". Devidamente alimentada, encontrei meu namorado e ele veio me trazer em casa. Na porta de casa ele me diz que tá com fome. Partimos pro grande M amarelo. Como a minha lombriga não tem tamanho, aceitei um quarterão da promoção.

Sábado - exatamente às 8:16h, minha amiga liga avisando que precisa de minha ajuda. Me arrumo, tomo banho e parto pra comprar o presente da linda A. Peguei o ônibus por volta de quinze pra meio-dia. O meu ônibus pega exatamente o caminho que passa dentro do Jacaré (local onde queimaram o ônibus por conta de tentativa de invasão de traficantes vizinhos).
Olha, que desespero! Eu tentei ficar calma, mas o que me dava raiva eram os moradores querendo que o motorista passasse por ali, por que para eles era mais perto de casa. Ah, vai te catar!!!
No meio da confusão a pessoa quer que todo mundo passe perrengue pra ela não andar muito. Pqp! Insuflei a revoltada que há em mim, e comecei a orientar o motorista a voltar e que quem não quisesse ir pelo outro caminho que saltasse ali. Agora vê se pode...

Graças ao meu bom Deus, cheguei na casa da minha amiga sã e salva, mas com a impressão (?) de que o RJ estava sitiado (novamente).

Encontrei umas amigas na festinha de A. e depois do parabéns fomos tomar um chopp. Ficamos na rua até quase uma da manhã (odeio horário de verão!) e o bar que fomos estava muito vazio. Nada condizente com um sábado à noite. Não sei dizer se as blitz Lei Seca estão impedindo que as pessoas saiam ou se foi o evento espetacular de queima de ônibus, queda de helicóptero e vários mortos que assustou a galera.

A verdade é que nós não somos nada. Saímos sem saber se voltamos. E isso tudo bem na semana do meu aniversário.

É ou não é inferno astral?!

sábado, 10 de outubro de 2009

Ordem natural das coisas

Antes: Cappuccino e pão de queijo.

Cinema: "Bastardos inglórios"

Depois: Sanduíche, no Subway.

Quero mais alguma coisa pra um sábado?

Não.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Um dia de cão

Ontem foi o dia cão.
Comecei meu dia cão com uma briga homérica e sem razão com meu namorado (leia-se TPM mode on). Chorei horrores e por isso estava sem a mínima disposição de ir pra orientação de monografia. No entanto, não tinha como faltar, pois a minha orientadora é mega ultra ocupada e eu não sei quando vamos nos encontrar novamente. Saca que a gente marca e ela não pode em cima da hora? Então...é assim.
Saí de casa de cara lavada, inchada, sem vaidade total. Peguei uma sandália que a tia do meu namorado me deu e fui usar pela primeira vez. Estava toda de roxinho e lilás, calça jeans clara e coloquei a sandalinha. Ficou gracinha pra minha cara péssima.
A medida em que fui andando a fofa foi me machucando, criando bolhas e abrindo vincos nos meus dedos. Assim, alta performance! Parecia castigo!
Consegui chegar na faculdade com meus pés destruídos e quando andava dentro dos prédios, a vaidade foi no -5 e eu andei descalça e permaneci assim até acabar a orientação.
A parte boa do dia foi a minha orientadora salve, salve, gostar dos meus pitacos na minha monografia (oi??? - é, eu fiz tudo diferente do que ela falou) e ainda elogiar a minha escrita. Ainda estou pensando se ela me elogiou por ver minha cara totalmente desacreditada na vida...
No final, quando outro grupo de orientandos estava chegando começamos a conversar sobre cinema. E eu pensei: é a solução dos meus problemas!

- Pausa -
No ímpeto do momento, saí dali com os pés doendo e rasgando e fui comprar uma Havaianas.
Olha a sensação: do meu número só tinha uma Havaiana A-MA-RE-LA. Tipo gema de ovo! E eu tinha opção? O jeito é achar super fashion combinar lilás, roxo e amarelo!


Foto do blog: http://havaianomaniacos.blogspot.com

Depois disso, fiquei bem mais feliz com meus dedinhos não sendo estraçalhados.

- Despausa -

Então...fui ao cinema com a parceira de estágio e de angústias monográficas. Ela estava doida pra matar aula e eu doida pra não voltar pra casa.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Outback at home


Porque eu quero iniciar a contagem regressiva para meus 25 anos!

Porque eu gosto muito do Outback!

Porque minha família é grande e gasta uma fortuna lá (e não estamos num momento gastadouro)!

Porque eu SEI cozinhar!

Porque eu fiz Ribs on the Barbie, Garlic Mashed Potato, Cinnamon Apple e um arrozinho.

Ah, eu ainda mandei a foto desse prato delicioso e super aprovado para o Rainhas do Lar, porque quem ensina merece os créditos!

UPDATE

(E minha costelinha acabou de ser publicada no site delas! Que orgulho!)

domingo, 4 de outubro de 2009

Sentimental


Tem algumas músicas que quando tocam me deixam muito triste. Não sei bem dizer por que, explicar conscientemente algum motivo...mas me dão um blues tão opressor e nostálgico de algo que não sei. É meio que uma dor física.

Eis algumas:

* Woman in chains - Tears for Fears
* Nothing compares 2 U - Sinead O'Connor
* Another day in paradise - Phil Collins

Devem ter outras que me deixam assim. Por ora, só me lembro dessas por que alguém parece se divertir com elas no bar da esquina a essa hora...

sábado, 3 de outubro de 2009

One Art - Elizabeth Bishop

The art of losing isn't hard to master;
so many things seem filled with the intent
to be lost that their loss is no disaster.

Lose something every day. Accept the fluster
of lost door keys, the hour badly spent.
The art of losing isn't hard to master.

Then practice losing farther, losing faster:
places, and names, and where it was you meant
to travel. None of these will bring disaster.

I lost my mother's watch. And look! my last, or
next-to-last, of three loved houses went.
The art of losing isn't hard to master.

I lost two cities, lovely ones. And, vaster,
some realms I owned, two rivers, a continent.
I miss them, but it wasn't a disaster.

-Even losing you (the joking voice, a gesture
I love) I shan't have lied. It's evident
the art of losing's not too hard to master
though it may look like (Write it!) like disaster
.


Obs. 1: Só porque eu me emociono muito ao ler esse poema!

Obs. 2: Esse poema me foi apresentado no filme "Em seu lugar", com Cameron Diaz e Tony Collette. Choro horrores sempre que vejo. Quem não viu, recomendo!


sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Hoje...


Hoje eu comi no Burger King - uma rede de fast-food americana que abriu uma loja no BarraShopping. Achei o preço parecido com o do Grande M amarelo, só que um sanduíche mais saboroso e atendimento sensacional. Fora isso, ruim e nada sadio fast-food.





Ah, é verdade! Já ia me esquecendo. Hoje também a cidade do Rio de Janeiro foi escolhida para sediar as Olimpíadas de 2016. Parabéns à Cidade Maravilhosa! Porém, não sou uma das cariocas mais entusiasmadas com isso. Infelizmente, não consigo deixar de observar que temos vivido muitos problemas e a vinda das Olimpíadas acaba ofuscando ou tornando-os menores. Alôôu, cadê a Saúde e Educação? O trânsito aqui nem é dos melhores...Mas, isso é só a opinião de uma pessimista inveterada.


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Boladona...

Devo estar assistindo muito "Medium" ou sei lá o que está acontecendo comigo. De uns tempos pra cá, tenho lembrado de algumas pessoas relativamente sumidas da minha vida (leia-se 2/3 meses) e não demora um dia para que essas pessoas entrem em contato para marcar um encontro.
Hoje sonhei com uma amiga que fiz no estágio. Mas só lembrei que tinha sonhado com ela agora, que me mandou uma mensagem querendo marcar algo pro meu aniversário. Uma mensagem toda fofa e no momento em que li lembrei que ela estava presente no sonho.
E como se diz aqui no RJ, tô bolada!

;)

ENEM

Durante toda semana assisti reportagens de estudantes e seus pais reclamando de terem que viajar não sei quantos quilômetros para realizarem a(s) prova(s) do Exame Nacional do Ensino Médio - o ENEM. Alguns foram encaminhados para muito longe de casa. Me solidarizei com esses estudantes porque a prova do ENEM é muito chata. Na época em que prestei vestibular, fiz uma prova grande, cansativa e verde! Agora imagina você fazer essa prova e não estar num local conhecido, pagando pra dormir em algum lugar e sem os amigos pra comentar a prova na hora do término? Muito ruim!
Nesse contexto (da Globo reclamando constantemente sobre isso em todos os seus jornais e site da internet) sai nas notícias, hoje, que o grande provão do governo foi cancelado por possibilidade de furto de informações.
Isso tá é me cheirando mal, muito mal! Alguma coisa tem. E, sim, eu sempre penso na teoria da conspiração. Always!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Efeito deprê: compras

Depois de fazer a oficina com as crianças da escola (estágio), as minhas companheiras foram almoçar em casa e eu fiquei sozinha pra comer no bandejão. Eu como sozinha fácil, mas no bandejão é deprê total. Como eu já estava meio pra baixo, parti pro Plaza Shopping a fim de achar um KFC para almoçar. Não tem KFC no Plaza, ainda. Mas aí, avistei a Renner e não aguentei. Fui às compras desnecessárias.
Comprei um brinquinho que estava procurando há muito tempo, um lápis de olho beeeem preto, pois estou com vontade de usar como delineador (tô me achando meio perua, ultimamente...vermelho na unha - delineador preto nos olhos...tsc tsc tsc). Queria o da Elke, que foi bem recomendado, mas não tinha e fui de Payot mesmo. Comprei meio às cegas, mas quando cheguei em casa aprovei o lápis! Foi esse aqui, mas sozinho - sem a máscara.



Comprei também uma blusa bem bonita. Tive que fazer sangria, pois tinha gostado de mais duas, só que cada uma custava a bagatela de R$69,90. Pro meu bolso não rolava, babe. Escolhi a mais baratinha e tão arrumadinha quanto: R$49,90.
Não sei se resolvi a deprê, mas com certeza ficarei mais bonitinha com blusinha nova, brinco de lacinho e lápis delineador nos olhos! Uma boa dose de vaidade pode descambar uma deprê, concorda? ;)

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Coragem!


Tomei coragem e pintei as unhas com o Vermelho Ivete, da Colorama, depois de muito tempo sem esmaltar minhas unhas. Estava só na hidratação com Mira Cuticle, da Avon e Cera Nutritiva, da Granado.
Comprei o esmalte quando fui em Teresópolis, já que não achava nas farmácias chinfrins que eu ia aqui no RJ.
Deve ter uns dois meses que ele está rolando aqui na minha caixinha de esmaltes.
Ontem acordei com siricuticu e resolvi pintar as unhas de vermelhão.

sábado, 26 de setembro de 2009

Operação Formiga


Estava aqui em cima e ouvi um piado estranho. Meu digníssimo irmão trouxe do trabalho um ninho de filhote de cambaxirra. Eram duas cambaxirras piando de fome. O que dar de comer pra esses filhotinhos?
Meu irmão, nem ligando, foi passear e eu fiquei com pena dos passarinhos. Liguei logo pra uma amiga bióloga e apaixonada por pássaros que foi me ensinando a alimentá-los. Antes disso, já tinha tentado dar milharina com água com uma seringa. Fiquei desesperada quando vi que podia estar entalando a cambaxirra e decidi que precisava de ajuda profissional.
Fui buscá-la em casa pra me ajudar. Começamos a matar formigas, criar bolinhos e enfiar goela abaixo das cambaxirras. Depois, dávamos uma gotinha d'água para ajudar a descer a massa de formiga. Éramos quatro pra alimentar dois bichinhos e todos muito felizes ao vê-los pularem.
Infelizmente, um dos bichinhos morreu, mas o outro está todo prosa e abre o bicão quando vamos oferecer a massa de formiga.
Agora todos estão empenhados em procurar formigas e matá-las para dar de comer ao bebê da casa!

domingo, 20 de setembro de 2009

Is this the real life?

Ontem fui pro jogo do Vasco como primeiro pagamento dos meus tickets de Dia dos Namorados. Legal, o time venceu.
Depois tive que aturar o resto do dia em casa, pois a família do meu namorado veio visitá-lo e ele foi pra casa. Minha mãe foi pra uma festa de 15 anos lá na Conchichina, irmão 1 de plantão, irmão 2 no shopping com os amigos e eu em casa, procurando algo na TV.
Dez e meia estava deitada procurando pelo sono.

Acordei hoje e logo no café da manhã, minha mãe logo veio perguntar o que teria pro almoço. Oi? Os papéis se inverteram? Pois é, tem acontecido isso com uma fatídica frequência que não me agrada. Fazer almoço significa não estudar de manhã, não ler pra minha monografia e não descansar. Eu cozinho sim, até gosto de cozinhar pra minha família, mas isso não pode me tornar a cozinheira da casa.
Ok, por livre e espontânea pressão fui fazer o prato principal. O arroz ela faria. Faria? Sério, ela falou isso? Eu deduzi e vi que isso não ia acontecer. Comecei a ficar irritada. Passei a manhã preparando o almoço. Todos almoçaram e foram passear. Eu, como ontem, fiquei em casa com a minha avó - que vive me provocando quando estou na cozinha e quando eu reclamo ela se justifica com a célebre frase "eu tô velha!"

Jesus, me chicoteia!


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Lembranças de um sonho

Quando sonho com ele acordo meio perturbada. Não gosto, sabe?
Mas fico sempre pensando no que ele está representando naquele momento (coisas de psicóloga...).

Eis que o sonho vai se perdendo na correria da manhã. Okay, bacana. Normalmente acontece assim mesmo.

Quando vou pra faculdade, pego ônibus na Rodoviária. O ônibus está cheio, eu em pé e cheia de coisas nas mãos. Olho para o lado e vejo uma pessoa que tem a ver com a pessoa que eu sonhei. Uma pessoa que não se lembra de mim, mas que eu lembro dela muito bem, pois o grande turning point da nossa história foi por causa dela.
Ainda não acredito nos meus olhos, duvido da minha capacidade assustadora de reconhecer as pessoas por um olhar, de costas, pelo andar... O ônibus enche mais ainda e eu evito de olhar para não parecer perseguidora. Ela carrega um cordão no pescoço com seu nome. Não tenho dúvidas, é ela!

A partir de então, olho pra frente. Pro mar e para os navios parados no meio da Baía de Guanabara.
Ela passa por mim. Não sei se me reconhece, mas ela me levou de volta àquele sonho que eu queria esquecer.

Assisto aula e converso com as pessoas.

Volto pra casa no mesmo ônibus. Dessa vez, sentada. Já é tarde. A música ambiente é uma conhecida por mim e carregada de história pessoal com a mesma pessoa do sonho.

Será que era pra esquecer mesmo?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Sangrando

Amor de irmão é incondicional!
Sangue do mesmo sangue.
Como um irmão pode dizer ao outro que vai perder o carinho que tem por ele? Carinho?

Isso é possível?

Vou dormir de coração sangrando.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Exercício faz mal!

Pois é, eu comecei a andar. É, fazer exercício físico que todo corpo precisa e ainda cumprir aquela promessa de dois meses atrás.
Fui hoje bem cedinho e nem cansei. Nem senti aquela dorzinha embaixo da costela que indica que estamos respirando errado. Tudo bem.
Eu disse tudo bem? Tudo bem, nada. Minhas mãos incharam tanto e coçaram tanto que eu achei que tivesse com alergia a algo. Levantava os braços, abria e fechava as mãos e nada. Tudo inchado e coçando horrores.
As pernas não doeram, mas as mãos demoraram mais de 8 horas para desinchar totalmente e eu conseguir tirar o anel. Sufoco total!
Mas amanhã eu continuo. Firme e forte, sem anel.

Ah, e andar dá uma fome!

Alguém discorda?

Sinceramente, eu não entendo por que não assumir logo o romance se está realmente rolando.
Poxa, o cara é bonito, a menina também (apesar de achá-la estranha como ela mesma, ela fica melhor como Bella Swan).
Então por que tanto trabalho pra esconder?

Aqui.

domingo, 6 de setembro de 2009

Indignação

Se tem uma coisa que me tira do sério é violência contra mulher.

Duas notícias na mesma página online me deixaram perturbada com a frequência cada vez maior (ou mais publicada, não sei) de violência doméstica. As notícias são essa e essa, ambas do Globo.com.

Cheiro e gosto da infância



Cuscuz nordestino é o que há! Com leite e açúcar, com ovo e manteiga ou só com manteiga.
Não existe coisa mais saborosa pro café da manhã.

Me lembra o desjejum farto e variado na casa da minha vó, uma família grande, e vários colos pra sentar e tirar um pedacinho.

Esse é o meu preferido!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Inesperadamente...

Um amigo meu (na verdade, apaixonado pela minha melhor amiga e amigo dos meus ex-namorados) da época do colégio, que eu não vejo desde 2006 me ligou hoje. Do nada.
Estou aqui, em casa, no meu sossego quando meu celular toca.

- Alô?
- Carol? Oi! É Fulano, do CPII. Tudo bem?
- Tudo!
- Então, o pessoal da sala marcou alguma coisa pra hoje, de se encontrar?
- Não que eu saiba. Tem muito tempo que eu não saio com o pessoal. Só com a Beltrana, de vez em quando com a Ciclana.
- Ah, é que eu tô aqui em Niterói e tô de carro então iria fácil aí pro Rio.
- É, mas eu não tô sabendo de nada, não. Mas mesmo assim acho até difícil alguém sair hoje, né? Véspera de feriado. A Ponte vai ficar ruim, o trânsito...
- É...
- Mas se marcarem alguma coisa, eu te aviso. Agora tenho seu celular.
- É. Se marcarem algo mais pra frente, você me avisa então.
- Tá, eu aviso. Beijo.
- Beijo.

Pensei que pudesse ter acontecido algo ruim com algum amigo nosso e ele que fosse dar a notícia.
Desliguei o celular e liguei direto pra minha BFF (rsrsrs) pra saber se por acaso ele tinha ligado pra ela. Contei tudo e ela também não entendeu nada. Pela lógica, ele ligaria pra ela e não pra mim. Não éramos chegados a ponto de sairmos juntos e que eu me lembre a turma nunca se encontrou depois do fim da escola. Pelo menos, eu nunca fui convidada (nem minha BFF). A última vez que o encontrei foi no meu aniversário em 2006.
But, meu primeiro ex fará aniversário semana que vem. Será que ele acha que vai ter algum reencontro e ele não foi convidado? Porque cargas d'água eu seria convidada para a comemoração de um ex se não nos falamos há anos e ele não?


Alguém entendeu alguma coisa? Nem eu!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Rio de Janeiro sitiado

Alguém já teve a sensação de viver numa guerra?
Eu estou sentindo isso nesse exato momento. Há uns dez minutos estou ouvindo helicópteros, sirenes de polícia e tiro, muito tiro.
Motocicletas sobem e descem a rua, e com certeza estão observando as entradas das ruas.
Nessa hora o medo se instala e pede abrigo.
Meu irmão está na escola. Daqui a pouco é hora de voltar pra casa.
Como será?

domingo, 30 de agosto de 2009

"Medium" e "Mental"



Acho que estou viciada na série "Medium". Não acompanho na Sony, pois decidi acompanhar desde o primeiro episódio e por que é mais conveniente ter no computador e assistir no horário que eu bem entender (adoro algumas praticidades da vida moderna rsrs).
Ainda estou na segunda temporada, mas adoro a confusão, certa tristeza de Ariel com relação às suas premonições e o bom humor e as perguntas capciosas de Bridgette.
Aquele marido dela praticamente não existe de tão compreensivo e carinhoso. A protagonista também é representada belamente pela Patricia Arquette. A Alison Dubois personagem é parecida com a original. Vi alguns vídeos no Youtube e lá ela própria contava que algumas cenas na série aconteceram com ela de verdade: como a do menino imaginário de Bridgette e o uso de fone com música quando de passagem por hospitais.

***


Uma outra série que comecei a acompanhar agora, mas mais por interesse profissional, é "Mental".
Só vi o episódio piloto, mas não sei se a série vai vingar por que não sei o quanto as pessoas estão prontas para pensar sobre desinstitucionalização, tratamentos alternativos, implicação da família, redução medicamentosa...essas coisas delicadas quando se trata de loucura.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Questões, muitas questões

Por que quando acaba o papel higiênico, pegam um novo rolo, mas não encaixam no porta-papel?

Por que quando chegam tiram os sapatos e as meias e deixam na sala?

Por que fazem das costas das cadeiras da mesa de jantar de cabideiro?

Por que não jogam o cotonete ou fio dental no lixo após o uso?

Por que a toalha molhada fica sempre na cama?

Por que quando ele chega faz tanto barulho e reclama quando é o contrário?

Por que o guarda-chuva fica sempre em cima da mesa de jantar?

Por que chamar os amigos sujos e fedorentos depois de um jogo de futebol pra jogar videogame na sala limpa?

Por que chamar os amigos, oferecer almoço e não limpar tudo depois?

Por que não deixar um pedaço daquela torta pra pessoa que fez?

Por que ninguém quer fazer a salada, mas adora comer?

Por quê?

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Desapontamento

Lembra que eu estava esperando que um concurso para residência? O curso preparatório que eu queria fazer iniciou as aulas em julho e como eu não consegui um emprego/estágio para bancá-lo, decidi estudar por conta própria. Eis que minha ansiedade impera e eu acabei comprando alguns livros me baseando no edital do ano passado.
Leda engano. Gastei dinheiro à toa. Quer saber por quê?
Bom, o edital para 2010 saiu ontem: mesmo número de vagas, praticamente a mesma banca examinadora, mesmo estilo de prova...maaaaaaas mudaram praticamente todos os livros e textos do ano passado. De livros medianos para livros-tijolo e muito caros. Só ficou um dos 4 que eu comprei.
Claro que meu ânimo foi lá no chão. Eu fiquei desesperada por que a prova já é em 01/11 e será que vai dar tempo de estudar tudo? E outra, eu não tenho como comprar mais nada e os livros não existem nas bibliotecas de faculdade.
Ou seja, me dei mal!
=(

domingo, 16 de agosto de 2009

Juliana Paes

Não sei que alvoroço é esse em torno das celulites digníssimas da Juliana Paes.
Alôô...graças a Deus esse mulher tem celulites.
Isso prova que as mulheres tem "problemas" parecidos e não têm por que se envergonhar.
Pela dignidade da celulite! =)

sábado, 15 de agosto de 2009

Menina má. com

Tem um ser (vizinha minha) que altas horas da noite dá altas gargalhadas assustadoras.
Eu não sei o que pode ter de tão engraçado a essa hora da noite e fico extremamente de mau humor quando estou quase pegando no sono e esse ser surtado dá um gargalhada maquiavélica.

Juro que um dia (naqueles bem agressivos de TPM) vou perguntar qual é a graça. Ah, vou!

Parênteses - Dizem as más línguas que a sobrinha tem um parafuso a menos como a tia - que já é conhecida aqui na rua como dona das maiores sandices. Vá saber...)

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Sobre sirenes e pensamentos

Ontem a noite eu estava deitada e ouvi a sirene dos Bombeiros ou de alguma ambulância e eis que me veio à mente: meu Senhor, obrigada pelos meus familiares estarem aqui sãos e salvos.

Impressionante como eu me remexo preocupada quando não estão todos em casa. Principalmente quando meu irmão-do-meio está na balada.

Coração de irmã...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Independência


Se paro e me pergunto
Será que existe alguma razão
Prá viver assim
Se não estamos
De verdade juntos...

Procuramos independência
Acreditamos na distância entre nós
Procuramos independência
Acreditamos na distância entre nós...

Toda essa meia verdade
A qual temos nos conformado
Só conseguimos nos afastar
Nós aprendemos a aceitar...

Tantas coisas pela metade
Como essa imensa vontade
Que não sabemos explicar
Que não sabemos saciar...

Se paro e me pergunto
Será que existe alguma razão
Prá viver assim
Se não estamos
De verdade juntos...

Toda essa curiosidade
Toda essa intensidade
Toda essa meia verdade
Tantas coisas pela metade
Toda essa curiosidade
Toda essa intensidade...

sábado, 1 de agosto de 2009

Olho pro Cielo e...



















Sus-pi-ro...

terça-feira, 28 de julho de 2009

Leitura despretensiosa














Eu fico abismada com a habilidade dos escritores de criarem mundos e personagens diversos que nos fazem sair do nosso cotidiano repetitivo para adentrar numa fantástica redoma onde tudo pode acontecer.
Já li muitos livros mas não tantos quanto eu gostaria. Todos eles mexeram muito comigo e alguns dos seus personagens ainda vivem na minha memória como Atticus de "O sol é para todos".
Li poucos dos chamados grandes romances, mas eu sempre caio numa história água com açúcar.
Estou vivendo agora "Lua Nova" - segundo da série de Stephenie Meyer mais conhecida por "Crepúsculo" - porque simplesmente me apaixonei pelo Edward (ô, lá em casa!!!!). A voracidade com que as pessoas liam o livro me deixava intrigada.
Fui conferir. Meu irmão pegou emprestado com uma de suas amigas de 13 anos para ler durante as férias. Então, eu surrupiei do menino, que ainda estava no capítulo 2, e fui até de madrugada e ultrapassei facilmente o que ele tinha lido. Óbvio.
Eu achei "Crepúsculo" bem adolescente, água com açúcar (escrito para meninas-mulheres, principalmente)...mas quem disse que eu não me rendo, hein?! Leitura fácil e despretensiosa que agrada e ajuda a passar o tempo das férias sem pensar em autores de escrita difícil e muito elaborada.
Sei que consegui a proeza de terminá-lo em 4 dias. Acho que existem números melhores que o meu, mas eu consigo ser muito lenta na leitura e esse foi um recorde pessoal. Não aguentei esperar essa mesma amiga do meu irmão terminar "Lua Nova". Baixei da internet e estou lendo com todos os erros.
Acho que assim se define o comportamento de uma pessoa viciada em algo. Ela aceita até versões inacabadas e chinfrins do seu vício apenas para continuar tendo algo.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Eu os tenho, graças a Deus!


Com eles me divirto, choro, comemoro, converso, troco idéias, bebo, danço, rio, aprendo...
Com amigos que experienciamos o que é pensar diferente e ainda assim conviver.
Amigo é aquele que ri da sua cara quando você cai por que não consegue se segurar; dá a bronca que ninguém quer dar; diz que aquela roupa não ficou legal; atura seu namorado(a) escroto(a) só por que sabe que é apaixonada(o); abraça quando chora; que fala besteiras em momentos tensos...

Well, é muito bom ter com quem compartilhar a vida e seus momentos.

Eu os tenho.

E você?!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

TPM full charged!


(Foto tirada do blog: http://espartilhoo.blogspot.com )

Essa veio pra me sacanear. Só pode.
Ando irritada até o último fio de cabelo existente em meu corpo.
Tenho me colocado em algumas situações escabrosas e depois me f#d* bonito!
Quando tudo dá errado eu choro compulsivamente.
Minha mãe tá achando que aconteceu alguma coisa...mas já percebeu que é TPM.

Eu odeio muito tudo isso!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Michael Jackson's back, alright!


Conversando com meu irmão (13 anos) sobre o Michael Jackson, pude contar o quanto ele foi o precursor de muitos artistas por aí, como Usher, Chris Brown, entre outros que têm coreografias que se utilizam de passos e movimentos trazidos por Michael.
Mostrei a ele que quando somos novos achamos que os artistas que gostamos são os mais originais e maneiros.
Nessa conversa, o menino descobre que não há originalidade em (quase) nada. Contar a falácia que acontece no show business é dever da família, concorda?!
Seguindo esse pensamento, cheguei a conclusão de que o clipe "Backstreet's back (everybody)", dos Backstreet Boys foi claramente baseado no "Thriller". Não foi?!
Eles foram meus amores musicais da época adolescente em que eu idolatrava o Leonardo Di Caprio e o Brad Pitt. Aprendi inglês com eles. (Mas isso tudo é assunto para um outro post!)

Acredito que as referências do meu little bro podem mudar a partir desse momento de descoberta de outros artistas, de outras formas de fazer música e dança.
O menino ficou maravilhado. Está buscando vídeos no Youtube e tentando aprender o moonwalking. Tá bem engraçado ele deslizando aqui na minha frente, às 22:22h de uma segunda-feira!
Ah, ele também descobriu que adora "We are the world".
Vê se eu posso com isso! ;)

quinta-feira, 9 de julho de 2009

"Eu tenho tanto pra lhe falar"

Depois de algumas perdas consideráveis no domingo: péssima pontuação no concurso, falta de grana pra ir no Congresso em Sampa, eis que segunda-feira vem uma boa notícia: fui convocada para a primeira fase de um processo seletivo para uma vaga que me empolga muito. Então, prova na quinta-feira, ao meio-dia (de novo, Senhor?!)

Ao meu ver esse processo começou errado: com prova. Pra quê isso, meodeus? Só um detalhe: quando você pretende dar uma prova o mínimo não é dizer a bibliografia ou os autores de preferência? Se for uma prova de conhecimentos gerais, eu perdôo! Mas não foi o caso.
Foram cobrados
dois conceitos que têm um semestre inteiro para serem desenvolvidos. Não sabia responder uma questão inteira. Aí, nesse contexto, eu me perguntei: saber (ou não) tais e tais conceitos vai influenciar tanto assim na prática? Será que eu vou ser melhor estagiária se os souber?
E, outra, esses conceitos são passados bem no início da faculdade...agora você vê se eu vou lembrar tin tin por tin tin de uma teoria que vi há uns dois anos atrás. Eu sei que o que os autores pensaram sobre o tema, sei onde é comumente utilizado. Precisa mais? (Será que eu tô num discurso mega looser? Será que eu deveria mesmo saber isso? Pode ser.)

Quero tanto estagiar lá. O programa de estágio pareceu tão bacana. Só que eu me decepcionei com o modo como foi feita a seleção. Deveria ser levado em consideração o interesse dos candidatos, suas motivações...
Afinal, "eu tenho tanto pra lhe falar"... (já que estamos vivendo o momento Rei Roberto Carlos, eu não podia deixar de dar a minha contribuição).

terça-feira, 7 de julho de 2009

A culpa é do Hot!

Quando eu trabalhava, eu saía para almoçar com a Ju e ela sempre comia comida japonesa no self-service que íamos.
Eu ficava curiosa, mas era comida fria e crua. Minha rigidez não permitia que eu me aventurasse no universo dos sabores.
Até que um dia, de tanto ela falar, provei o Hot Filadélfia - que é quentinho. No início, achei nada demais. Uma borracha (não, não estava ruim, eu que era [oi?] meio exageraaaada) enorme pra mastigar e engolir.
Comi e passou em branco.

Até que outro dia (a repetição é proposital), senti o gosto do Hot Filadélfia na boca. Queria comer de novo. Pedi ao meu namorado pra me levar num bom restaurante. Achamos.
Ele não comeu. Também não gostava.

Hoje, nós dois nos rendemos à comida japonesa.

Hoje, ele aprendeu a arte do Hot e faz pra mim por que vez ou outra eu estou com desejo de Hot.

Hoje, eu me aventuro a comer os sushis, sashimis entre outros, por causa do Hot!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Frenética

Eu sou muito desesperada e ansiosa. Não aguento esperar por divulgação de gabarito!
Ontem eu fiz a tão esperada prova da MB. E estou procurando na internet (freneticamente, diga-se de passagem) as respostas das questões que me lembro. De 50, eu tenho certeza de ter acertado umas 4.
Tá bom, né? =p

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Aventuras de uma irmã (Super-protetora)

Às onze horas da noite de ontem minha mãe chega como quem não quer nada e fala que marcaram o tal teste para a escolinha de futebol pro meu irmão para a manhã seguinte e ela não poderia levá-lo. Meu outro irmão estava no plantão blá blá blá...
Lá vem o bordão: "E agora, quem poderá nos defender?"
- Eu levo ele, mãe. Que horas?
- Tem que estar no clube às 7:45h.
- Show...(vou dormir pouco - fato!)

Deixa eu contar os adendos da semana: domingo eu tenho a mega ultra prova de concurso - que está acabando com meu couro cabeludo -, sexta-feira uma prova chata demais e pra hoje eu tinha um trabalho a entregar, uma entrevista ao meio-dia (sério, ao meio-dia!!) e aula.
Sentiu a pressão?

Então, eu saí de casa arrumada para uma entrevista de emprego. Toda socialzinha para caso não desse tempo, eu arrastava meu irmão comigo pro Centro. Agora imagina a cena: eu, toda calça-social-maquiagem-blusinha-e-sapatinho-tec-tec andando com um adolescente de chinelo, boné, meio descabelado? Tuuuuuuuudo a ver!

Chegamos no local e não tinha ninguém lá. Comecei a sentir peninha do meu irmão. Saímos atrás de pessoas até que fomos falar com um senhor que estava num boteco, do outro lado da rua. Ele foi bem simpático. Explicou que o treino seria num outro bairro, que meu irmão iria com ele...oi?

Epa, epa, epa, epa........Pára tudo!!! Vai pra onde? Como? De carro com uns caras que nem conheço? E a mademoiselle aqui?

Eu poderia ir com eles de carro. Agora imagina a cena: eu, num carro com dois desconhecidos, com meu irmão (isso pra mim é o pior, o agravante da situação...) indo pra um lugar que eu não sei onde?

Chegamos no tal lugar. Do sexo feminino era eu e mais uma. De resto, eram rapazes, meninos, homens coçando suas coisas na minha frente, sem o menor pudor...Pra não encarar essas coisas, concentrei-me em tomar meu Nescau e comer meu biscoitinho de Maisena fitando o chão...
Depois, fui puxando papo com a mãe do menino e ela foi me orientando quanto ao processo de seleção do time 95 (nascidos nesse ano).

Ai, como doeu ver meu irmãozinho correndo feito louco para acompanhar os outros meninos. O menino se esforçou mesmo! E olha que ele estava com uma tosse há vários dias, de ficar sem ar.

Quando acabou, a mãe do menino me ensinou a sair de lá...tivemos que passar por uma ruela cheia de lama e sujei o sapatinho-tec-tec. Você achou que foi só isso?

Quando chegamos numa calçada, estou andando, fazendo meu barulho tec-tec meio seco...e derrapei. Estava andando em um calçada que o cimento tinha acabado de ser arrematado (é assim que se fala?) Ou seja: estraguei o trabalho dos caras! Putz...e ainda eram 9:30h!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Planos viajantes

Uma amiga minha fez uma viagem pela Europa e voltou com umas fotos lindas. Eu sempre quis conhecer a Europa, principalmente Paris. Só que me apaixonei por outro lugar: Grécia. Que lugar lindo, que visual! Ver as fotos e me imaginar lá foi o empurrão motivador que eu precisava para fazer alguns planos para o próximo semestre.

São eles:

# 1 eu preciso me formar (óbvio, né? Sem graduação, não rola!). Para me formar eu preciso:
a) terminar a monografia;
b) terminar o estágio curricular na escola;
c) cursar seis créditos optativos.

Concomitante aos esforços finais para terminar a graduação...

#2 eu preciso arrumar um estágio-emprego para (por que continuar com a conta bancária zerada ou no cheque especial também não rola!):
a) pagar o curso preparatório para a Residência em Psicologia Clínica-Institucional;
b) viver menos apertada;
c) não pedir mais dinheiro à minha mãe.

Se eu conseguir cumprir as metas, e suas submetas, como eu estou prevendo e me planejando, em fevereiro de 2010...

#3 serei mais uma residente em Psicologia Clínica-Institucional. Lá, permanecerei por dois anos, ralando muito e juntando meu rico dinheirinho para:
a) pagar curso preparatório para outros concursos;
b) viajar pela Europa;
c) e conhecer, principalmente, Paris e Grécia.

Agora, eu preciso ter disciplina e muita força de vontade!
Claro, eu sei que a vida dá voltas e nem sempre conseguimos cumprir o que nos planejamos, mas ter um foco, uma meta ajuda a não se perder no caminho.

domingo, 28 de junho de 2009

Cabelos e unhas!

Eu precisava mudar. Está tudo mudando, não é mesmo?
Estava de saco cheio do cabelo longo, liso e reto!
Levei essa foto pro salão e pedi pra mandar ver.






Cabelo novo e unhas Audrey, by Impala! (A foto do esmalte é do blog Unha Bonita)



Estou bem mais leve e sofisticada agora...hihihi

Adorei a mudança!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Um certa homenagem



Quando eu vi a Fátima Bernardes dando a notícia de que o cantor-ídolo-pop-de-todos-os-tempos tinha sofrido uma parada cardíaca e que estava no hospital deu pra perceber que ela estava mentindo. Não sei por que, mas achei que eles estavam "segurando" a notícia até o horário do Jornal Nacional. Enquanto todos os outros veículos já estava noticiando a morte, a Globo ainda não confirmava.

Pra mim, os grandes representantes do mundo pop são Madonna e Michael Jackson. Agora, só restou a Madonna.
Fica aqui minha pequena e singela homenagem por que ele esteve presente na minha vida, já dancei muitas de suas músicas e o considerava, sim, um astro.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Fim

Então, no mês de abril estava com seis pacientes. A vida estava bem corrida, pois quase não tinha tempo para respirar no setor. No pouco tempo que tinha, trocava experiências com os colegas ou conversava sobre amenidades, mas era bem menos tempo.
Nesse tempo, vi o vínculo com os pacientes se estabelecer e eles começaram a trazer questões e, em consequência, o meu trabalho iniciou.
Não é fácil sustentar as questões de uma criança. Não é fácil, mas só entender que não se pode resolver tudo nem evitar sofrimento para ela é que podemos fazer algo. É doloroso, mas eu me segurei, esperei, acolhi e fico muito feliz em ver que ele está conseguindo dar conta das suas próprias dores, tão novo.

Um dos meus meninos foi internado. Rompendo com as indicações fui visitá-lo. Meu coração de iniciante estava apertado para ver se estava tudo bem. Saí do estágio e fui pro hospital vê-lo. Como ele ficou feliz em me ver!
E dentro daquele ambiente hospitalar, pude tocar em questões dele com mais propriedade e ali se fez um setting. Minha preocupação era quando ele voltasse para as sessões na sala, como seria o trabalho ali. Ufa, deu tudo certo. mas foi um risco. Um grande risco!

Bom, eu escrevi isso tudo por que eu estou me despedindo na próxima sexta-feira, dia 26, do lugar que me deu espaço para construir e aprender. Não foi fácil acordar cedo, a passagem era cara - lembrem-se de que eles não pagam nem um real - vivi momentos da minha vida familiar muito difíceis e foi ali que consegui esquecê-los. Pelo menos por aquelas horas, aquelas pessoas eram mais importantes. Nisso não há nenhum clichê, era impressionante como isso acontecia comigo.
Ali, naquele lugar, conheci pessoas maravilhosas, fiz amizades que pretendo não perder, reafirmei a minha escolha pela clínica, pelo social, pelas pessoas. Aprendi coisas que não sei explicar. Eu sou completamente outra por ter passado por isso. E agradeço por ter tido forças para concluir.

Ainda estou elaborando a perda. Entendam.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Meio

Enquanto todos os meus outros colegas estavam com seis pacientes e sendo chamados para atuar como terapeutas em grupos de apoio, eu estava com apenas 4 pacientes. Já estava achando que tinha alguma perseguição comigo, sei lá. Ninguém me perguntava se eu podia ter mais pacientes, se eu queria participar de grupo...

(Em novembro, um paciente foi passado pra mim. Um menino. Dessa vez não foi troca, peguei um paciente que começou comigo. Fiz anamnese com os pais e avós. ) +
(Em dezembro, mais uma paciente foi embora. Dessa vez, uma criança. Por motivos de mudança da família ela não pôde continuar tratamento. Trabalhei com mãe e filha. Baita experiência!) -

Quando vi, a Super foi me chamando pra participar de avaliações interdisciplinares (leia-se entrada de novos pacientes para a instituição). Aos poucos, de supetão, me colocava para fazer uma triagem, me chamava para conhecer uma mãe aqui, outra lá.
Assim cheguei aos meus seis pacientes, sendo que somente dois estão comigo desde julho/2008.

(Janeiro - mais um paciente foi indicado pra mim. Outra criança, outro menino. Mais um paciente que começou o tratamento comigo.) +
(Fevereiro - surgiu meu primeiro paciente adulto, de análise propriamente dita. Vou sair no final de junho e ele vai ter alta. Foi outra baita experiência! Aprendi muito com ele.) +

Em fevereiro, após desistir de participar de um grupo terapêutico para idosos, fui convidada a iniciar um junto com outra colega. Aí começou a saga atrás de idosos que tivessem questões parecidas para formalizarmos o grupo. Eu adoro os meus idosos! =)

(Março - Mais um paciente de troca. Idoso. Trabalhar com ele mexeu com muitas questões minhas. Muito importante ter ficado com ele mesmo que por pouco tempo.) +


Início - parte 3

No dia 09 de junho, lá estava eu. Sem atrasos e mais acordada do que nunca.
Quem estava lá também? A Lud e a Rê! Quem diria, né?
Me falaram que eu fiquei com a Supervisora 1. Ok! Minha primeira impressão era de que tinha ficado no grupo certo (e acertei!).
A partir desse dia, fomos nos entrosando, os estagiários antigos e os novos. Éramos 3 novas e a quarta só viria em julho. Eu pegaria os pacientes da estagiária que eu tinha sido selecionada para substituir e estava muito ansiosa. O primeiro mês é só de leitura dos textos de Freud e de autores psicanalistas, além da participação nas supervisões. Que água na boca e quanta ansiedade para controlar. Eu queria atender!
Quando chegou julho e o momento das trocas, eu fui me acalmando e me desesperando ao mesmo tempo. Eu li, estudei uns três anos e meio para estar ali e quando eu fechei a porta e fiquei sozinha com meu primeiro paciente, foi angustiante!
Isso foi muito angústia de principiante. E faz parte! Hoje, mesmo sendo a primeira vez que atendo alguém, minha postura é outra. Completamente outra graças a esse primeiro não-saber.
Eu comecei atendendo quatro pacientes: duas crianças, uma adolescente e uma senhora.
No meio do caminho, a senhora decidiu sair apesar do bom vínculo comigo, pois se aborreceu em um setor e nunca mais quis voltar. Foi minha primeira perda. O trabalho estava andando bem, mas ela decidiu sair e a família apoiou mesmo sabendo que ela não recebera alta da Psicologia.

Início - parte 2

Então, eu saí de lá junto com mais duas meninas: a Lud e a Rê. Saímos confabulando quem entraria e eu me tirava da escolha, claro. A Rê também vinha do RH e estava confiante; a Lud nem tanto. Eu, então, menos ainda. Porém, muito orgulhosa de mim mesma por ter ido enfrentar a vergonha de chegar atrasada por querer muito estar naquele lugar.
Falamos também sobre mais uma menina que achamos legal e só. Nos despedimos e cada uma seguiu seu rumo.
O meu chororô foi assunto na terapia. Óbvio! Minha terapeuta tinha certeza que eu ia ser chamada e eu nem tanta assim. Como alguém descontrolada emocionalmente poderia atuar como terapeuta de pessoas nos momentos mais difíceis das suas vidas?
Foi aí que no último dia do mês de maio, recebi a ligação avisando que eu tinha passado na seleção. Fiquei radiante! Marcamos a minha data de entrada para o dia 09 de junho. A supervisora 2 me deu as seguintes instruções: levar duas fotos, jaleco branco e declaração da faculdade. E ainda informou: o estágio é de 13 meses corridos, eu faria estágio às segundas, quartas e sextas-feiras, de 7 às 12 horas.

Agora me pergunta como foi acordar às 5 da matina no frio de junho e julho? Prefiro não comentar! =)



Início - parte 1

Breve relato sobre meu estágio em clínica

Em maio de 2008, eu já sabia que não ficaria mais trabalhando em RH. Por que? Well, o setor em que eu estava alocada seria extinto e minha posição ia pras cucuias...e como estava cansada daquela vida de não conseguir chegar na faculdade, de estar sempre muito cansada pra namorar, de estar sempre muito estressada com tudo e além de querer muito passar pela experiência da clínica, me aventurei a enviar meu currículo para uma instituição que não remunerava estagiários.
Meu namorado deu a maior força (cof, cof), minha família também. Estava feliz em ter enviado, mas como só tinha experiência em RH, achei que não seria chamada para a seleção.
Eis que meu telefone toca. Convocada! Putz, eu não fazia idéia de como chegar no local, tinha uma aula no mesmo horário e pra piorar eu apresentaria um trabalho naquela aula. Show, né? Falei o mais rápido que pude e saí deixando um bilhetinho na mão da professora explicando a situação. Ela foi bacana e nem me reprovou. ;)
Peguei o primeiro ônibus que me disseram passar lá. Só que eu tive que andar uns quatro quarteirões para chegar no local que eu nunca tinha ido na minha vida! Cheguei 45 minutos atrasada e já me achando derrotada, muito nervosa e sem saber o que falar.
Entrei na sala. Tinham umas doze pessoas, cada uma mais diferente do que a outra. E eu ali, envergonhada toda vida, mas muito orgulhosa de ter ido.
Quando vi uma oportunidade para me apresentar, comecei a falar. Sem sacanagem, eu embarguei, engasguei e quando vi eu estava chorando. Eu queria muito atuar na clínica, estava saturada do que eu estava fazendo...e desabei.
Já disse que me senti derrotada? É...depois disso, eu era a derrotada.



sábado, 13 de junho de 2009

Dia dos namorados


Após quase 4 anos de namoro e de muitos restaurantes bacanas, esse foi o ano pobrinho. Não comprei nada por que tínhamos estipulado presentes até 30 reais e eu nem isso tô podendo gastar. Então, decidi por cozinhar mesmo. Achei na internet uma idéia interessante como brincadeira e resolvi fazer o mousse de chocolate que ele vive me pedindo.
Acabou que a idéia do bilhetinho do amor não deu certo por que não comprei a tempo a tal fita durex larga. Tentei com outra fita e o Liquid Paper não funcionou. Vá entender!


Fui no mercado, comprei as barras de chocolate e numa sexta-feira chuvosa tava eu na cozinha junto à batedeira. Quando ele chegou, logo mostrei o seu presente delicioso e ele adorou. A chuva não cessou e eu decidi ficar em casa por causa da gripe. E, claro, não tínhamos nada especial pra comer. Vi no congelador uma daquelas lasanhas prontas e um vinho na geladeira. Para não ficarmos com fome, fritei um hamburguer e um filé de frango. Olha que romântico: dividimos a lasanha e cada um ficou com metade de cada hamburguer e frango. Ah, ainda demoramos meia hora pra conseguir abrir o vinho. =)
Trocamos presente e comemos vendo "Friends"e "Two and a half men".
A noite que eu queria! De verdade!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Aos treze

O tempo passa e algumas coisas permanecem.

Meu irmão, 13 anos, ouvindo e cantando Legião Urbana...

Eu nem gosto dele cantando, mas algo me comove e me lembra dos meus 13 anos.

No seu repertório tinha:

- Eduardo e Mônica

- Vento no litoral

- Pais e filhos

Fico muito feliz em assistir ao desenvolvimento dele e vê-lo um pouco parecido comigo. Afinal, peguei no colo, dei banho e cuidei como se fosse meu.

domingo, 7 de junho de 2009

Memória musical











"She" - Elvis Costello (aniversário)
"Right here waiting" - Richard Marx (conversas ao telefone)
"Latest trick" - Dire Straits (o saxofone)
"Why worry" - Dire Straits (meus 15 anos)
"Yesterday" - Beatles (os términos)
"Against all odds" - Mariah Carey (os términos)
"Before you walk out of my life" - Monica (os términos)
"Vento no litoral" - Legião Urbana (os términos)
"The space between" - Dave Mathews Band (ele mandou)
"All I have" - J. Lo (eu chorava)
"Giz" - Legião Urbana (os términos)

"E nossa história não estará pelo avesso assim, sem final feliz. Teremos coisas bonitas pra contar. E até lá, vamos viver. Temos muito ainda por fazer. Não olhe pra trás apenas começamos. O mundo começa agora. Apenas começamos." (o fim)

"Sway" - Bic Runga (pré-vestibular)

"Mais uma canção" - Los Hermanos (início do novo)
"Retrato pra Iaiá" - Los Hermanos (tudo faz sentido)

"You make me feel brand new" - Simply Red ( Ilha Grande)
"Suedhead" - The Smiths (Casa Rosa)
"This charming men" - The Smiths (Casa Rosa)
"Santa Chuva"- Maria Rita (show na praia)
"Girl, you'll be a woman soon"- Urge Overkill (zoações)
"Último romance" - Los Hermanos (ao pé do ouvido)
"Wicked game" - Chris Isaak (inverno, TVZ e casa dele)
"Slide away" - Oasis (beijos intermináveis)
"A outra" - Los Hermanos (lembranças)
"Shiver" - Coldplay (casa do Gab)
"Linger" - The Cranberries (a ex)
"The blower's daughter" - Damien Rice (o fim)

"Eu me amarrei, eu me amarrei"

Ficar em casa num sábado à noite é cruel.
Se eu não ficasse na minha casa, iria para casa do namorado ver TV. Então preferi ficar na minha casa.
Acabou que meu irmão foi pro shopping com a namorada, minha mãe e meu outro irmão foram para quermesse da igreja e fiquei eu, em casa, com os cachorros.
Achei que me sentiria solitária, mas todas as duplas sertanejas e os indianos da novela me fizeram companhia. Entenda: um vizinho resolveu ouvir todos os seus cds de música sertaneja. Fomos de Chitãozinho e Xororó até Daniel.
No meio daquela música da novela das 8, o sertanejo mandava ver!

Não sei se tinha festa ou se era maluquice mesmo. Só sei que uma hora tava eu cantando junto "eu me amarrei, eu me amarrei no coração, eu me amarrei!"

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Ainda o Vôo 447

Ontem, eu vi no jornal o nome igual ao de uma professora minha do curso. Me perguntei quantas Lucianas Sebas existiriam no mundo. Vi a foto no jornal, mas achei que não era ela, por algum motivo.
Liguei pro meu namorado (ele faz curso comigo) assim que vi, às 06:40 da manhã, pra perguntar se ela tinha dado aula no sábado para a turma dele...ele disse que sim.
Comentei que vi a foto, mas ele falou que não podia ser e que se fosse receberíamos um comunicado do curso.
O comunicado veio hoje.

Essa foi a foto que eu vi e relutei.
Nem sei o que dizer. Só que ela era alegre e bem humorada.

Vôo 447






Me comoveu bastante saber do acidente pelo blog da Elisa. Fui pesquisar o que tinha acontecido e bam! Acidente com um avião que ia pra França.
Dentre todos os acidentes que vimos nesses últimos anos, esse foi o que mais me chocou por que, de alguma forma, um dia eu estarei num vôo para a França e isso pode acontecer comigo. É muita viagem, mas sei lá...me tocou profundamente.
Um dos meus sonhos é conhecer França - Paris, especificamente - e eu poderia estar nesse avião. Não, não poderia porque não há a mínima condição de realizar isso agora, mas entenda...Na verdade, eu ainda não faço esse tipo de escala. Minha única escala é a Rodoviária quando eu pego o ônibus pra Niterói e minha rota diária é Rio-Niterói-Rio.

Foi meio assustador! Já tá passando, mas o que me incomoda é que não se fala em outra coisa senão nesse acidente. As coisas estão ficando repetitivas...está aparecendo demais na mídia! (Como se não tivéssemos outros problemas e nem morressem outras pessoas todos os dias!)
E, poxa, ficar mostrando quem estava ou deixava de estar, contando como a pessoa era, quais os sonhos ela tinha é muito cruel. Eu acho que todo mundo tem amigos, tem seus sonhos e planos. Pensando em mim, do subúrbio, no money, será que minha família teria espaço na mídia?
O que vocês acham?


Ah, sim. Eu já andei de avião. Mas eu era muito nova pra ter medo de alguma coisa.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Sobre vida no coletivo

Sempre quis escrever sobre a educação ou a falta dela nos coletivos do RJ. Eu ando muito de ônibus e nos mais variados horários. Vejo que as pessoas são mal educadas e totalmente sem noção. Quando eu tô na TPM, putz grila...me irrita demais!
Vamos aos mais irritantes e vergonhosos...

1- Quando estou ainda no ponto, aguardando. Visivelmente cheguei primeiro e quando faço sinal uma outra pessoa se enfia na minha frente pra entrar no ônibus. Haja bom humor!

2- Quando estou em pé, me segurando, cheia dos meus bagulhos na mão (leia-se pastas, jaleco, livros, bolsa pesada...) e uma pessoa passa com sua mochila me derrubando. Faço um olhar mortífero, mas não xingo (ainda tentando ser uma lady).

3- Eu evito ao máximo sentar nos lugares destinados a idosos, gestantes e deficientes. Quando sento, sempre aparece um idoso às 5 da matina pra sentar no lugar. Im-pres-sio-nan-te!

4- Pior: quando eu não estou sentada nesses lugares reservados, me aparece um desses e fica me empurrando, fazendo cara de coitado, de cansado. Sério...por que essa pessoa não enche a paciência daquele que está sentado no lugar destinado a ele? Acho que é alguma perseguição comigo.

5- Mico de ônibus: levantei-me, certa vez, para dar lugar a uma senhorinha que mal se aguentava em pé e ainda estava com compras nas mãos. Sabe o que ela fez? Começou a esbravejar que eu estava dizendo que ela era velha. "Eu posso ficar em pé, minha filha!" Ai, que vergonha!

6- Outra coisa que me corrói por dentro é quando o ônibus chega no terminal (ponto final). Eu sempre levanto antes para ser uma das primeiras a sair. Irrita profundamente quando aqueles seres ficam sentados até o ônibus parar, levantam só depois e ainda se jogam na minha frente pra eu dar espaço. Eu sou escrota! Não dou passagem, levantasse antes! E tenho dito!

7- Eu tenho medo de andar na Av. Brasil com motoristas loucos e recalcados por não serem pilotos de F-1. Eu vou falando "Ai, meu Deus", "Tenha misericórdia, Senhor" do Centro até em casa.

8- Antigamente eu até conversava com pessoas no ônibus...antigamente...

9- Eu também não gosto das meninas-colegial que ficam dando mole para motoristas ou trocadores. Será que só eu me incomodo com o comprimento da saia delas? Ninguém vê quando elas saem de casa?

10- Mico que me fez evitar ao máximo sentar nos lugares reservados: tomei um safanão no cocoruto por estar dormindo, não ter visto uma senhorinha em pé e não ter dado o lugar. Gente, violento acordar com uma moca na cabeça....totalmente indefesa e inocente! Mas agora é engraçado...

terça-feira, 26 de maio de 2009

(Des)esperança

"Sossega, coração! Não desesperes!
Talvez um dia, para além dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então, livre de falsas nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres."

Fernando Pessoa


Sabe quando você chega à conclusão de que era isso que queria para sua vida, que não importa quando tempo demorasse, mas sua esperança, lá no fundinho, ainda era aquela...? Essa esperança saiu pela porta afora sem dizer pra onde ia e me deixou assim, desacreditada e vazia.

Amanhã eu encontro meu grupo terapêutico Histéricas e cia (leia-se amigas que se denominaram assim) para um bate-papo informal na hora do lanche e o papo girará em torno da notícia bombástica que me deixou completamente sem chão e desacreditada nas minhas antigas idéias.
O bom do meu grupo de amigas é que todas sofremos de forma parecida, por coisas parecidas e as amigas tem histórias super emocionantes para contar e aí eu esqueço um pouquinho do meu causo e penso que tudo tem jeito.


segunda-feira, 25 de maio de 2009

"Deixa eu fingir e rir"


Sabe quando alguém te conta alguma coisa que vocês não esperava saber por que tinha outras intenções, fazia outros planos?
Sabe aquela cara de tacho e um risinho histérico?
Então, foi assim.

Mas que dá vontade de chorar, dá. Mas cadê que eu consigo...